Recentemente,
abriu-se uma discussão entre fãs do NX Zero, que teve seu início a partir de
umas críticas realizadas por um grupo de fãs nas redes sociais. A crítica se
referiu à “nova fase” da banda com base nas novas músicas lançadas. Eu sou
completamente a favor da liberdade de expressão e acredito que as pessoas
devem, de fato, compartilhar seus pensamentos e opiniões. Mas só não concordo
com o modo como isso foi feito na questão em pauta, especialmente ao se tratar
de antigos fãs da banda. E, já que estamos falando de liberdade de expressão,
acho que também tenho o direito de expor minha opinião aqui, lembrando que não
estou me posicionando contra nem a favor de ninguém, pois estamos todos nessa
juntos, juntos como fãs e juntos ao NX Zero.
Tudo
bem não estar satisfeito com algumas músicas da banda. Entretanto, deve-se
tomar cuidado com o modo como isso é dito às pessoas, por qual meio isso é
divulgado e as consequências disso. Uma coisa é dizer tudo que pensa a um amigo
e, inclusive, fazer piadas sobre o assunto (o que foi feito, por meio de
imagens, nesse grupo de fãs). Outra coisa é publicar e divulgar isso por meio
de fã clubes, sem pensar que esse ato pode magoar a banda, que vem trabalhando duro
em seus novos projetos. Isso somente pela maneira como tal “preocupação” está sendo
demostrada.
O
tempo passa e as coisas mudam, inclusive as pessoas. E o NX Zero é um exemplo
de mudança, e para melhor. O CD “Diálogo”, realmente, apresenta uma ‘pegada’
diferente dos outros CDs. Isso acontece também com o “Nx Zero”, o “Agora”,
“Sete Chaves”, “Projeto Paralelo”... E todos que acompanham o trabalho musical,
não só do NX Zero, mas também de várias outras bandas de sucesso em qualquer
lugar do mundo, sabem que é comum haver tal evolução ao decorrer do tempo. E
essa evolução, voltando ao quinteto paulista, se deu não apenas em sua
discografia, como também na preparação da banda, no cenário dos shows, nos sites,
em sua aparição na mídia e, até mesmo, no contato com os fãs através de novos
projetos e promoções para trazer maior proximidade com os fãs.
O
NX Zero, desde o começo da banda, sempre procurou manter o maior contato
possível com os fãs e também com os fã-clubes. Além disso, (e é uma coisa que
admiro neles), sempre se mostraram preocupados com a opinião os fãs em relação
ao trabalho da banda, às novidades, aos shows e tudo mais. Estiveram, dessa
forma, abertos para ouvir opiniões tanto negativas quanto positivas da galera,
respeitando cada uma delas e, o mais importante, levando todas em conta.
Enfim,
é normal uns gostarem mais das músicas de determinado CD e outros gostarem
menos... Mas é preciso pensar na banda também, tenho certeza de que eles estão
felizes com o momento em que o NX está agora e, querendo ou não, a composição
das músicas e as melodias são feitas pelos próprios integrantes da banda. Ou
seja, a escolha de qual linha seguir não cabe somente à influência da gravadora,
como vem sendo dito, mas cabe principalmente à própria banda tal decisão. Quando
uma banda é independente, é claro que há mais autonomia e liberdade na criação
das canções, mas temos que entender que, caso a banda discorde de algo, existe
a possibilidade de fechar o contrato. O que não aconteceu. Então não podemos
julgar sem conhecer.
A
mudança é necessária, mesmo com a consciência de que ela irá desagradar parte
das pessoas. Mas deve haver também a consciência, por parte dessa parte das
pessoas, de que seria inviável ficar mais de uma década lançando músicas iguais
em todos os discos.
Estamos
juntos, galera! Evoluindo e mantendo, sempre, nossa essência.
Camila
Pasin